Como tirar visto americano de turismo
A mudança na regra sobre quem precisa fazer entrevista presencial para tirar o visto americano, que valeria a partir de 2 de setembro, foi adiada, segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Ainda não há previsão de implementação da nova regra.
De acordo com a embaixada, o Departamento de Estado, órgão responsável pela política externa e relações diplomáticas dos EUA, “adiou a medida e só a aplicará depois da definição dos detalhes operacionais”.
Enquanto a mudança não entrar em vigor, solicitantes menores de 14 e maiores de 79 anos poderão pedir o visto americano, como o de turismo, sem passar necessariamente pela entrevista presencial.
A alteração no procedimento de entrevistas presenciais foi anunciada pelo site oficial do Departamento de Estados dos EUA em 25 de julho. Ela seria válida para cidadãos de todos os países que precisam de visto para entrar nos EUA, incluindo os brasileiros.
Mesmo se a alteração for implementada, os EUA mantiveram algumas exceções de categorias que continuariam dispensadas da entrevista. Confira:
solicitantes de vistos diplomáticos ou oficiais;
candidatos de vistos A-1, A-2, C-3 (exceto empregados domésticos), G-1, G-2, G-3, G-4, NATO-1 a NATO-6 ou TECRO E-1 — geralmente usados por organismos internacionais e militares;
quem vai renovar um visto B-1, B-2 ou B-1/B-2 (turismo/negócios de curta duração) que ainda está válido ou expirou há menos de 12 meses e tinha pelo menos 18 anos quando o visto anterior foi emitido.
Para essa última exceção valer, o solicitante ainda precisa:
fazer o pedido no seu país de nacionalidade ou residência;
nunca ter tido um visto recusado (a menos que tal recusa tenha sido superada ou dispensada);
não ter inelegibilidade aparente ou potencial (os EUA não descrevem quando isso aconteceria).
⚠️Atenção: mesmo nessas situações, o consulado ou embaixada pode solicitar entrevista, se considerar necessário.
Foto mostra um carimbo de visto em um passaporte estrangeiro em Los Angeles, nos EUA, em 6 de junho de 2020.
Chris Delmas/AFP
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O governo dos EUA também aprovou, em julho, uma taxa extra de US$ 250 (cerca de R$ 1.390) para emitir o visto. Não há previsão de quando a nova taxa começa a valer.
O valor total, que hoje é de US$ 185 (R$ 1.028), subiria para US$ 435 (R$ 2.419) com a nova taxa.
A cobrança, chamada Visa Integrity Fee, faz parte do pacote “One Big Beautiful Bill”, sancionado pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Em alguns casos, ela poderia ser reembolsada.
No entanto, o governo americano ainda não divulgou a data de implementação da nova taxa.
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