O terremoto de magnitude 8,8, que atingiu a costa leste da Rússia, próximo ao município de Petropavlovsk-Kamchatskiy, nessa terça-feira (29/7), é o mais forte no mundo desde 2011, quando houve um abalo sísmico de magnitude 9,1 em Tōhoku, no Japão.
O município de Petropavlovsk-Kamchatskiy, na Rússia, tem cerca de 165 mil habitantes. O epicentro foi registrado a 125 quilômetros do litoral, com profundidade de 18,2 km. O tremor foi registrado por volta de 20h20 pelo horário de Brasília.
O abalo de Tōhoku, no Japão, teve epicentro ao largo da costa do país e ocorreu no período da tarde. A profundidade apontada pelos centros de pesquisa foi de 24,4 quilômetros (km). O evento ocorreu em 11 de março de 2011.
O tremor do Japão provocou alertas de tsunami e também evacuações na porção costeira japonesa do Pacífico e, em pelo menos, 20 países. Também houve a ocorrência de ondas de tsunami que alcançaram mais de 10 m de altura. Elas atingiram o Japão e outros países.
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Milhares de mortos e desaparecidos
As autoridades informaram, à época, a ocorrência de 19.759 mortes e cerca de 2,5 mil pessoas desaparecidas. Em decorrência do fenômeno, aproximadamente 4,4 milhões de habitantes no nordeste do Japão ficaram sem energia elétrica, e 1,4 milhão sem água.
Embora seja o maior no mundo desde 2011, o tremor de Petropavlovsk-Kamchatskiy é o maior, na região, desde 1952, conforme o canal Telegram da Rússia.
Por causa do terremoto dessa terça, alertas de tsunami foram emitidos por vários países. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) listou, ao menos, Japão, Alaska, Havaí, costa oeste dos Estados Unidos, México, Chile, Filipinas, Indonésia e Equador.