sexta-feira , 1 agosto 2025
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Sanção contra Moraes sela destino de Eduardo Bolsonaro no STF e não altera julgamento do ex-presidente

Depois da sanção adotada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra Alexandre de Moraes, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliaram que o destino do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está selado dentro do tribunal.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo magistrados do STF, deu a prova final para o inquérito que investiga a atuação dele contra a soberania nacional e o Judiciário.
Eduardo Bolsonaro comemorou ontem a decisão de Trump de aplicar a Lei Magnistky contra o ministro Alexandre de Moraes, repetindo que foi a partir de uma ação dele que o presidente dos Estados Unidos sancionou o relator da ação penal do golpe.
“Ele já vinha dando seguidas provas de cometimento de um crime contra a soberania nacional, agora selou seu destino dentro do STF”, disse um interlocutor de ministros do tribunal.
Em relação ao julgamento de Bolsonaro, apontado por Trump como um dos motivos para a decisão do tarifaço contra o Brasil e as sanções direcionadas a Alexandre de Moraes, nada muda dentro do STF. A nota divulgada pelo tribunal ontem em defesa do ministro Moraes reforçou o que, segundo magistrados, é “por demais óbvio”. A ação penal segue seu curso normal e tudo caminha para o julgamento possa acontecer já no mês de setembro.
No Palácio do Planalto, a avaliação da equipe do presidente Lula é que, se havia alguma dúvida que Trump está agindo politicamente para beneficiar Bolsonaro, ela foi totalmente desfeita ontem. A decisão divulgada pelo presidente dos Estados Unidos foi totalmente explícita ao defender o ex-presidente Jair Bolsonaro, atacar Alexandre de Moraes e proteger as big techs.
Argumentos econômicos ficaram totalmente sem segundo plano. Citações a problemas na importação de produtos praticamente não foram feitas. Não por outro motivo a sanção a Alexandre de Moraes e o tarifaço, que ficou bem aquém do prometido, foram celebrados pelos bolsonaristas e criticados pela equipe do presidente Lula. Só que, até agora, estão na alíquota de 50% produtos como café, frutas e carnes, do agronegócio bolsonarista, por isso o governo não quer escalar a crise.
– Esta reportagem está em atualização

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