A química de Donaldo Trump com Lula tem o número 28 na tabela periódica: é níquel.
A aproximação entre os dois líderes não se deu apenas por amor à primeira vista, como Trump fez crer na Organização das Nações Unidas (ONU). Foi, também, fruto de intenso trabalho de lobby de empresários brasileiros com negócios milionários nos Estados Unidos, em especial os irmãos brasileiros Wesley e Joesley Batista, segundo o blog apurou com fontes da política e do mercado.
Pela importância do grupo J&F nos Estados Unidos, os encontros entre os executivos e representantes do governo Trump aconteceriam normalmente, com ou sem tarifaço.
Para se ter uma ideia da dimensão do grupo, Estados Unidos, eles têm 75 mil funcionários nos Estados Unidos e 180 mil no Brasil. Nos Estados Unidos, trabalham com frango, carne bovina, aves, aves, carne bovina, suínos e alimentos processados, como salsichas e salames.
E foi com esse cacife que os executivos conseguiram furar o bloqueio da Casa Branca e conversar com autoridades, tanto do Departamento de Estado quanto do Departamento de Comércio.
O tarifaço, obviamente, entrou na pauta, e os representantes da J&F começaram a desenhar os problemas que os consumidores americanos teriam com a imposição das tarifas, principalmente em produtos consumidos pelas classes mais baixas nos Estados Unidos, como hambúrguer, o recheio do taco e almôndegas.