É legítimo que o partido lute contra as flagrantes injustiças tributárias do país, utilizando-se inclusive de sua visão de luta de classes, de pobres contra ricos. Mas mimetizar a extrema-direita, substituindo apenas o STF pela Câmara como inimigo do povo, é se negar a aprender com a história. E ela ensina: foi a negação da política que levou os militares ao poder em 1964 e, anos depois, a extrema direita em 2018, com Bolsonaro, o fake antissistema à frente.