Hailton Silveira de Sousa (foto em destaque), 40 anos, que morreu após cair de um prédio na quadra 106 do Noroeste, na quarta-feira (10/9), fazia a limpeza da fachada do edifício utilizando um rapel.
A limpeza de prédio por rapel utiliza cordas e equipamentos de segurança para descer fachadas e janelas, aplicando a técnica de rapel emprestada da escalada. O processo inclui o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados e a fixação de cabos em pontos de ancoragem seguros, no topo do prédio.
O Metrópoles esteve no local do acidente e, segundo moradores do prédio, ninguém viu o momento da queda. Mas, pessoas ouvidas no local afirmam que Hailton já tinha terminado o serviço no momento em que acabou caindo, ao se aproximar do topo do edifício.
Dedicado
Hailton era natural do Maranhão e morador do Novo Gama (GO), Entorno do DF. Ele atuava com serviços de limpeza em condomínios há 15 anos e, atualmente, era terceirizado pela DF Serviços Verticais.
Caçula de cinco irmãos, era o provedor da casa onde morava com os pais. O sobrinho Diego Silveira, 30, que também já atuou na área, acredita que a corda possa ter se rompido ou que o tio não tenha acionado a trava de segurança. “Era um homem dedicado, sempre realizava os trabalhos com calma, sem pressa. Por isso, não consigo acreditar no que aconteceu”, contou.
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Hailton foi encontrado inconsciente após a queda e sofreu parada cardiorrespiratória. O Corpo de Bombeiros (CBMDF) tentou reanimá-lo, mas ele não resistiu.
A ocorrência foi registrada pelo Centro de Polícia de Atendimento ao Trabalhador (CEPOL), que acionou a 2ª Delegacia de Polícia. O local foi preservado pela Polícia Militar e periciado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).