O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, avaliou à coluna que o breve cumprimento entre Donald Trump e Lula na ONU em setembro fez o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o influenciador Paulo Figueiredo “saírem de cena”.
Em entrevista à coluna na quarta-feira (1/10), Teixeira comemorou a “química” entre os presidentes dos Estados Unidos e do Brasil durante a Assembleia Geral da ONU e previu um possível fim da relação entre Trump e o filho de Jair Bolsonaro.
Segundo o ministro, as retaliações por parte do governo americano seriam resultado de “um trabalho criminoso” conduzido por Figueiredo e por Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde março articulando sanções junto à gestão Trump.
“O que foi importante na conferência das Nações Unidas? Foi que o presidente Trump se interessou em falar com o presidente Lula. E creio que ele vai perder essa relação com essas pessoas que fizeram esse trabalho sujo. Quer dizer: foi muito importante, inclusive, eles saíram de cena. Os dois, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, saíram de cena. E entraram na cena do diálogo Brasil–Estados Unidos as duas maiores autoridades: o presidente Trump e Lula”, afirmou o ministro à coluna.
Lula, Trump e as sanções
Na entrevista, o ministro também foi na contramão dos empresários que querem que Lula deixe a política de lado na conversa com Trump. E defendeu que o presidente brasileiro leve à conversa a pauta das sanções impostas a ministros do STF.
Segundo Teixeira, Lula deve mostrar ao líder americano que as medidas contra os ministros da Corte brasileira são “injustificadas”.
“Eu acho que o presidente Lula, sim, deveria tratar de todas as medidas, mostrando o quão injustificadas são as medidas de retaliação contra os ministros do Supremo Tribunal Federal”, disse o ministro.









                                        
                                        







