Uma juíza dos Estados Unidos ordenou a deportação do líder estudantil pró-Palestina Mahmoud Khalil para a Argélia ou Síria depois que ele não divulgou informações em seu pedido de green card, de acordo com documentos judiciais apresentados na quarta-feira (17/9).
“O réu será deportado dos Estados Unidos para a Argélia ou, alternativamente, para a Síria”, escreveu a juíza Jamee Comans na decisão.
A ordem, proferida em 12 de setembro, observa a falta de informações completas no pedido de imigração de Khalil.
Isso “não foi um descuido por parte de um requerente desinformado ou ignorante (…). Esse tribunal considera que o réu intencionalmente deturpou fatos materiais”, afirma.
Ele foi preso em março
Khalil, em uma declaração à União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, sigla em inglês), respondeu que “não é surpresa que o governo Donald Trump continue a retaliar” contra ele “por exercer” seu direito à liberdade de expressão.
O líder estudantil nasceu na Síria, filho de pais palestinos, mas é residente permanente legal dos Estados Unidos e casado com uma cidadã americana. É pai de um filho nascido no país.
Ele foi preso em março e mantido detido por três meses, enquanto enfrentava um processo de deportação.
O ex-aluno da Universidade de Columbia foi um dos líderes mais visíveis dos protestos pró-Palestina nas universidades nos EUA contra a conduta de Israel na guerra em Gaza.
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