A AFP (Agence France-Presse) divulgou nota nesta terça-feira (22/7) sobre a terrível situação de seus jornalistas na Faixa de Gaza. Eles relatam dificuldades para cobrir a guerra entre Israel e o Hamas devido à escassez de alimentos, falta de água potável e exaustão física e mental.
Leia também
Mundo
Gaza: falta de combustível por bloqueio de Israel fecha 6 hospitais
Mundo
França pede imprensa livre em Gaza para mostrar situação “deplorável”
Mundo
Gaza: governo da Palestina registra 15 mortes por fome em menos de 24h
Mundo
Gaza: enfermeira brasileira relata rotina sob cerco e escassez extrema
No comunicado, a AFP pediu ao governo de Israel que seus militares permitissem a saída de seus profissionais e suas respectivas famílias do território palestino, cujos acessos são controlados pelo país governado por Benjamin Netanyahu.
O sindicato dos jornalistas da agência de noticias informou que os colaboradores correm risco de morrer de fome se não houver uma “intervenção urgente”. Há o temor de começar a chegar notícias de morte de profissionais da AFP e colegas de outros veículos de imprensa.
De acordo com o órgão, estão na região “um escritor freelance, três fotógrafos e seis cinegrafistas freelances”.
No X (ex-Twitter), acrescentou que, “desde a fundação da agência, em agosto de 1944, perdemos jornalistas em conflitos, alguns de nós foram feridos e capturados, mas ninguém se lembra que um colega que morreu de fome.”