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Ex-técnico de Fonseca avalia desafios e manda mensagem

(UOL/FOLHAPRESS) – Juan Pablo Etchecoin viu de perto a evolução de João Fonseca na pré-adolescência. Atualmente, acompanha à distância e é mais um na torcida pelo prodígio brasileiro.

À reportagem. o técnico analisou os obstáculos que o carioca, prestes a completar 19 anos, tenta superar na elite do circuito e destacou: apesar das oscilações, é importante ser paciente e seguir se divertindo em quadra.

“O maior desafio agora é emocional e mental, entender que a transição para o profissional não é linear e exige paciência. Ele vai enfrentar adversários experientes, que jogam com variações, malícia tática e força mental. João precisa aprender a lidar com derrotas, ajustar decisões dentro da partida e manter a confiança mesmo em fases difíceis”, disse.

“Seguimos na torcida, entendendo que ainda falta experiência e tempo para chegar aonde ele quer. O importante é que ele curta o processo, sem se pressionar em excesso.”

O QUE ACONTECEU

Etchecoin treinou Fonseca dos 9 aos 12 anos. Ele foi um dos primeiros a trabalhar com João e logo percebeu o potencial do garoto, que dava indícios do jogador que viria a ser -e que segue em formação.

O técnico também avaliou que o jovem tenista ainda se adapta à pressão de já ter furado o top 50. Após ter ocupado a 47ª posição no ranking, Fonseca amargou uma eliminação precoce no Masters 1000 de Toronto e se despediu em Cincinnati com atuação abaixo do que já mostrou. Daqui a duas semanas, fará a sua estreia no US Open.

“João Fonseca está amadurecendo o seu jogo e buscando se encontrar em quadra. Está aprendendo a lidar com a pressão de ter apenas 18 anos e já estar entre os 50 melhores do mundo. Tecnicamente, está no mesmo nível, ou até superior, a muitos adversários, mas ainda precisa evoluir taticamente, algo que virá com o tempo e a experiência”, diz Echecoin.

O que o número 1 do Brasil não pode é perder o “brilho nos olhos” durante o processo, conforme destacou o antigo treinador. Para ele, João precisa agregar elementos ao seu jogo que só o tempo e a vivência nos torneios propiciarão a ele, mas que não podem afetar a forma como ele se sente em quadra.

“O que mais me chamava atenção em João, desde o início, era a combinação rara entre potência, alegria e vontade de competir. Mesmo tão novo, ele já tinha golpes muito fortes, batia muito firme na bola e com naturalidade. Mas, mais do que isso, havia uma disposição genuína para treinar, competir e aprender, sempre com brilho nos olhos. Outro desafio é sustentar o corpo durante o calendário cheio e competitivo sem se lesionar, mas acredito muito na trajetória dele. Se mantiver a alegria de competir e a humildade para aprender com cada jogo, vai conseguir superar esses obstáculos e se consolidar na elite”, afirma o técnico.

João enfrenta uma fase ruim duas semanas antes de estrear no US Open

Folhapress | 14:24 – 12/08/2025

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