sexta-feira , 5 setembro 2025
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EUA vão negar vistos a estrangeiros que publicarem conteúdo 'antissemita' nas redes sociais


Governo americano afirmou que não há lugar para ‘simpatizantes do terrorismo’ no país. Trump já cancelou vistos de estudantes. Bandeira dos Estados Unidos é vista próximo da cidade fronteiriça de El Paso, no Texas
REUTERS/Jose Luis Gonzalez
Os Estados Unidos revisarão as publicações de estrangeiros nas redes sociais e lhes negarão vistos e permissões de residência se considerarem que o conteúdo das postagens é “antissemita”, informou nesta quarta-feira (9) o Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (USCIS).
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Trata-se, disse, de “proteger a pátria de extremistas e estrangeiros terroristas”, incluindo aqueles que apoiem organizações como as palestinas Hamas e Jihad Islâmica, o grupo libanês pró-iraniano Hezbollah ou os rebeldes houthis do Iêmen.
“Não há lugar nos Estados Unidos para os simpatizantes do terrorismo do resto do mundo, e não somos obrigados a aceitá-los nem a deixá-los ficar aqui”, afirma a subsecretária de Assuntos Públicos do Departamento de Segurança Interna (DHS), Tricia McLaughlin, citada em um comunicado.
O governo do presidente Donald Trump já cancelou os vistos de estudantes nos Estados Unidos, onde a Primeira Emenda da Constituição garante a liberdade de expressão.
Várias pessoas que tiveram vistos retirados afirmam que nunca expressaram aversão contra os judeus e algumas denunciam que estão sendo punidas por terem participado de manifestações contra a guerra na Faixa de Gaza.
A secretária do DHS, Kristi Noem, “deixou claro que qualquer um que pense que pode vir aos Estados Unidos e se esconder atrás da Primeira Emenda para defender a violência e o terrorismo antissemita, pense duas vezes”, porque “não são bem-vindos”, acrescenta McLaughlin.
As autoridades migratórias informam que as novas diretrizes “entram em vigor imediatamente” e serão aplicadas a vistos de estudante e às solicitações de residência permanente, o famoso “green card”.
No final de março, o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, declarou que retirou os vistos de 300 pessoas. Acrescentou que os estrangeiros não têm os mesmos direitos que os americanos e que a emissão ou negação de vistos depende das políticas do governo, não dos juízes.
O caso de deportação mais falado é o de Mahmoud Khalil, que liderou os protestos na universidade de Columbia, em Nova York.
A administração Trump também retirou subsídios de milhões de dólares em fundos federais a várias universidades e as acusa de não ter combatido duramente algumas ações antissemitas durante os protestos que estouraram nos campi por causa da guerra de Gaza.
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