O dólar iniciou a sessão desta segunda-feira (8/9) em ligeira queda, embora oscilando bastante. Pouco depois da abertura do mercado, às 9h15, ele registrava recuo de 0,12% em relação ao real, a R$ 5,40. Às 9h50, o ritmo de baixa havia diminuído para 0,04%, a R$ 5,41. Por ser pequena, tal variação indica estabilidade do indicador. No último pregão, na sexta-feira (5/9), a cotação da moeda americana caiu 0,63%.
Nesta semana, novos dados sobre a economia americana devem continuar dando o tom nos mercados de câmbio e ações. Na semana passada, números baixos sobre geração de emprego reforçaram a hipótese de enfraquecimento do quadro econômico nos Estados Unidos.
Agora, os investidores aguardam que esse cenário seja confirmado por estatísticas sobre a inflação. Tais informações podem ser decisivas para a definição da magnitude do corte de juros realizado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na quarta-feira (17/9) da próxima semana. Entre analistas, já são cogitadas três reduções da taxa em 2025.
No Brasil, nesta segunda, o mercado acompanhou a divulgação da última edição do Boletim Focus, a pesquisa semanal realizada com economistas pelo Banco Central (BC). O levantamento mostrou que, depois de 14 semanas seguidas, as projeções para a inflação de 2025 pararam de cair e ficaram em 4,85%. Para 2026 e 2026, no entanto, elas seguem em queda, baixando para, respectivamente, 4,30% e 3,935.
O fim de semana trouxe notícias relevantes, que tendem a influenciar os mercados nas próximas horas. No domingo 97/9), por exemplo, a Opep+ anunciou que aumentará a produção de petróleo a partir de outubro. Desde abril, o grupo vinha elevando a oferta da commodity, após anos de cortes para equilibrar o mercado.