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Diretor de campeão saudita não descarta Vini na Arábia

(UOL/FOLHAPRESS) – Enquanto não acerta a renovação de contrato com o Real Madrid, o nome de Vinícius Júnior segue sendo especulado no futebol árabe. Diretor esportivo do Al-Ittihad, time de Karim Benzema, Ramón Planes elogiou o atacante brasileiro e não descartou a sua transferência para o Oriente Médio.

O QUE ACONTECEU
O dirigente do atual campeão do Campeonato Saudita e da Copa do Rei Saudita falou sobre uma eventual chegada de Vinícius Júnior ao futebol saudita em entrevista ao jornal espanhol Marca. Questionado se o projeto do futebol árabe passa por nomes como o do brasileiro, o dirigente disse que ele tem ‘tudo a favor’ para jogar no Oriente Médio.

“Não descarto. Acho que está dentro da ideia e do plano de ser uma das ligas mais fortes do mundo. O Mundial foi um bom teste para a liga saudita. Dentro desse plano, de que possam vir jogadores em um momento importante de suas carreiras, Vinicius pode estar incluído. Ele tem tudo a favor

Não o descarto de forma alguma. Acho que, dentro da ideia e do plano de ser uma das ligas mais fortes do mundo, ele se encaixa. E Vinicius certamente tem todas as condicionantes para se juntar a esta liga”, disse Ramón Planes, diretor do Al Ittihad, ao Marca.

Vinícius Júnior está em processo de renovação de contrato com o Real Madrid -que, por enquanto, vai até a metade de 2027. O jornal espanhol As noticiou no início da semana que Vinicius pede uma renovação de cinco anos, ganhando aproximadamente R$ 98 milhões anuais líquidos.

O atacante tem sido alvo constante de especulações para jogar na Arábia Saudita. Segundo o As publicou em março, o Real recebeu uma oferta de cerca de R$ 1,9 bilhão para vender o brasileiro ao Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, que é proprietário majoritário dos quatro principais times do país: Al Ahli, Al Hilal, Al Ittihad e Al Nassr. A proposta também envolvia um salário de R$ 1,2 bilhão por temporada e um contrato de cinco anos.

O QUE MAIS ELE DISSE
Futebol saudita chegou ao limite? “Não, não é uma bolha. Quando você está dentro, percebe que é um projeto sério, estável e com uma direção muito clara, liderada pelo príncipe, onde estão tentando potencializar ao máximo o esporte. Os estádios estão cheios, muitos deles com 60.000 pessoas. Sempre digo que uma das razões para decidir me juntar ao Al Ittihad foi conhecer o projeto por dentro. Querem criar uma das ligas mais fortes do mundo. Há uma cultura futebolística importante. É um país que participou de muitos mundiais. Há um acompanhamento nas redes sociais e nas ruas”.

Fórmula para títulos da liga e da Copa. “Após mais de 20 anos, ganhar a Liga e a Copa é algo histórico para o clube. Analisamos o que realmente podíamos fazer, e era construir uma equipe. E, como digo, e não me cansarei de repetir, em torno da figura de Karim, um jogador que vinha de ser Bola de Ouro. Tínhamos que encontrar as peças e garantir que todos soubessem seu papel. Não se tratava de contratar jogadores pelo currículo. É um país onde está sendo criada uma liga muito competitiva, com nomes de trajetória muito importante”.

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