Amigos e conhecidos de Gustavo Rodrigues Guimarães (foto em destaque) usaram as redes sociais para prestar homenagens ao praticante de highline.
O rapaz, que não teve a idade divulgada, morreu nessa sexta-feira (25/7) após cair de uma altura de aproximadamente 50 metros na Cachoeira da Usina, zona rural de Alto Paraíso de Goiás, região da Chapada dos Veadeiros.
Por meio de uma postagem no Instagram, Felipe Triaca, administrador da página @chapadadosveadeiros lamentou a morte do amigo, que aconteceu de forma trágica durante a prática de highline.
“Gustavo era mais do que um praticante de highline. Ele era um espírito livre, desses que desafiam a gravidade com leveza e nos ensinam que o mundo tem muitos jeitos de ser sentido, de cima, do alto, entre o vento e a pedra. Extremamente amado por amigos e pela comunidade do esporte, ele deixa um legado de luz, ousadia e conexão com a natureza”, destacou Triaca.
A vítima estava praticando highline, esporte que envolve equilíbrio em fitas suspensas sobre despenhadeiros ou cursos de água, no momento do acidente.
De acordo com relato de amigos de Gustavo, ele teria sofrido a queda antes de conseguir ancorar — preparar e fixar com segurança os pontos de sustentação da fita entre dois extremos da linha.
“Esse esporte tem segurança, gente. Ele partiu antes de conseguir ancorar, infelizmente uma grande fatalidade. Ele não faz a travessia sem o equipamento”, comentou uma amiga.
“Gustavo foi uma das pessoas mais queridas que conheci, dividimos casa e via tantos sonhos e um encantamento com a vida tão grande nele. Que perda dolorida! Mas tão bom ver que ele é amado”, publicou outro conhecido.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando a equipe de socorro chegou ao local, a vítima estava deitada na borda do poço da cachoeira, sem sinais vitais e com sangramento na região posterior da cabeça. Os amigos de Gustavo informaram que tentaram reanima-lo, mas não obtiveram sucesso.
O óbito foi confirmado ainda no local e a Polícia Civil foi acionada para realizar os procedimentos legais necessários.
Quem era Gustavo
Nas redes sociais, Gustavo se apresentava como “nômade presencial” para os mais de dois mil seguidores. Os amigos, nas publicações, o chamavam de “Gusta”.
No Instagram, pessoas próximas se despediram de Gustavo. “Um brinde a uma alma livre que viveu o high como nenhum outro”, escreveu Lucas Liberato.
Gustavo costumava publicar vídeos onde praticava o highline em diferentes partes do Brasil, como em Goiás, Rio de Janeiro e também em São Paulo.
Recentemente, Gustavo conseguiu o certificado internacional de rigger pela International Slackline Association (ISA). “Este marco significativo em minha jornada no slackline não seria possível sem o apoio de todos que acreditaram e incentivaram minha dedicação ao esporte”, escreveu.
Além do highline, Gustavo compartilhava o dia a dia trabalhando na montagem de palcos e praticando malabarismo.
