A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (8/10), a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a comercialização de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. Autora do requerimento, a vereadora Zoe Martínez (PL) enfatizou a necessidade de o Legislativo paulistano se aprofundar nos casos de intoxicação, que já provocaram cinco mortes no estado.
“Vamos trabalhar e acompanhar de perto as notificações e investigar os locais apontados como suspeitos para chegarmos à raiz do problema. Não podemos e não vamos admitir que mais vidas sejam ceifadas por conta do desprezo pela vida humana vindo de criminosos sem escrúpulos”, destacou Zoe. “Teremos uma reunião com a Associação Brasileira de Combate à Falsificação. Vamos juntos, esse assunto não vai ficar impune”, completou a vereadora do PL.
Veja:
CPI do Metanol
A nova CPI terá sete membros, que ainda serão indicados pelos líderes das bancadas de vereadores. A comissão será a quinta atualmente em atividade na Câmara Municipal — número máximo permitido pelo regimento interno. As outras quatro CPIs são: Pancadões, HIS, Jardim Pantanal e Íris.
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Intoxicações
- Segundo regulamentação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o limite permitido de metanol em destilados, em geral, é de 20 miligramas a cada 100 mililitros. Isso equivale, aproximadamente, a algumas gotas.
- Se consumido em grande quantidade, o composto químico causa intoxicação; pode causar cegueira e até ser letal.
- O governo de São Paulo confirmou nesta quarta-feira a quinta morte relacionada ao consumo de bebidas contaminadas com metanol no estado. A atualização foi divulgada nesta quarta-feira (8/10).
- Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), três óbitos foram registrados na capital paulista.













