quarta-feira , 31 dezembro 2025
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China impõe cota e tarifa de 55% em carne bovina do Brasil

A China anunciou que, a partir de 2026, aplicará cotas e uma tarifa adicional de 55% sobre a carne bovina importada que exceder os limites. A medida, que visa proteger a indústria local, afetará diretamente o Brasil, seu maior fornecedor, cujas exportações atuais já superam a nova cota.

Por que a China está impondo novas barreiras à carne bovina?

O governo chinês alega que o grande volume de importações nos últimos anos prejudicou sua indústria pecuária. Para proteger os produtores locais, decidiu usar um mecanismo chamado “salvaguarda”, que é uma proteção comercial temporária permitida pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) em casos de prejuízo grave a um setor.

Como essas novas regras funcionarão na prática?

A partir de janeiro de 2026, cada país terá uma cota para exportar carne para a China com as tarifas atuais. Se um país vender mais que sua cota, o volume extra terá uma sobretaxa de 55%. Para o Brasil, a cota será de 1,1 milhão de toneladas. As regras valerão por três anos, com as cotas aumentando gradualmente nesse período.

Qual o impacto real para as exportações brasileiras?

O impacto é grande. A China é o principal destino da carne bovina brasileira, comprando quase metade do total exportado. A cota de 1,1 milhão de toneladas definida para 2026 é cerca de 40% menor que o volume que o Brasil já vende atualmente ao país. Isso pode tornar o excedente menos competitivo e forçar uma reorganização no setor.

O que diz o governo brasileiro sobre a decisão?

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, minimizou o problema, dizendo que não é “tão preocupante”. Ele afirmou que o governo tentará negociar com a China, sugerindo que o Brasil poderia usar cotas que outros países eventualmente não preencham. Entidades do agronegócio, porém, veem a medida com mais cautela.

A medida afeta apenas o Brasil?

Não. As cotas são específicas por país e atingem outros grandes exportadores, como Argentina, Uruguai e Austrália. O governo chinês ressaltou que a ação não visa um país específico, mas sim dar um alívio ao seu setor doméstico para que ele possa se adaptar. A decisão ocorre em meio a outras tensões comerciais de Pequim, especialmente com a União Europeia.

Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.

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