domingo , 21 dezembro 2025
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o que é e como afeta empresas

A partir de 2027, um novo sistema de arrecadação, o split payment, descontará impostos no ato da compra. A mudança, parte da reforma tributária, antecipará a receita do governo, mas deve reduzir o capital de giro de empresas em todo o Brasil, que deixarão de reter o valor temporariamente.

O que é o split payment e como ele funciona?

É um sistema de “pagamento dividido”. Quando você comprar um produto ou serviço, o valor do imposto será separado na mesma hora e enviado diretamente para o governo. O restante do dinheiro vai para a empresa. Atualmente, a empresa recebe o valor total e só repassa os tributos ao governo dias ou semanas depois. O novo modelo acaba com essa espera e o dinheiro do imposto não circula mais pelo caixa do vendedor.

Por que o governo está criando esse sistema?

Por duas razões principais. A primeira é garantir que o dinheiro dos impostos chegue aos cofres públicos de forma imediata, o que ajuda a organizar as contas do governo. A segunda é que ele funciona como uma ferramenta poderosa para combater a sonegação fiscal, já que o tributo é recolhido na origem da transação, diminuindo o espaço para fraudes e a necessidade de fiscalizações posteriores.

Qual será o impacto para as empresas?

O principal impacto será no fluxo de caixa. As empresas perderão o acesso temporário ao dinheiro dos impostos, que hoje usam como capital de giro para pagar despesas do dia a dia. Apenas para as dez maiores varejistas do país, a estimativa é que a medida retire cerca de R$ 12 bilhões por ano de seus caixas. Com isso, os negócios precisarão se reorganizar financeiramente para cobrir essa diferença.

Quando essa mudança começará a valer?

A implementação será gradual e terá início em 2027, um ano depois do previsto. A primeira fase será opcional e voltada para transações entre empresas (B2B). Depois, se tornará obrigatória nesse mesmo setor. Apenas após esse período de amadurecimento a ferramenta será estendida para as vendas de empresas a consumidores finais (B2C), como as que fazemos em lojas e supermercados.

Quais são os maiores desafios para a implementação?

A enorme complexidade do sistema tributário brasileiro. A ferramenta precisará calcular e dividir corretamente os impostos entre União, estados e municípios. Além disso, terá que lidar com o complicado sistema de créditos tributários. Essa tarefa ficará a cargo dos meios de pagamento, como bancos e operadoras de cartão, que precisarão adaptar suas tecnologias para realizar a separação de forma instantânea e sem erros.

Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.

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