domingo , 2 novembro 2025
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Corpo de cineasta morto em queda de avião será velado na Cinemateca

O corpo do cineasta Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, que foi uma das vítimas da queda do avião em Aquidauana, região do Pantanal no Mato Grosso do Sul, na última terça-feira (23/9), será velado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Luizão, como era chamado, era um cineasta documentarista que dirigia desde 2007 a Olé Produções. Além da série “Dossiê Chapecó: O Jogo por Trás da Tragédia”, ele dirigiu “To Win or To Win”, uma produção de um grupo árabe sobre o time de futebol Al Nassr FC.

O cineasta tinha 42 anos e era casado com Gal Buitoni. Ele também foi um dos fundadores de um bloco tradicional de São Paulo, o Bloco Confraria do Pasmado.

Em nota, a Confraria do Pasmado disse que Luiz era um “cineasta documentarista talentoso e um dos fundadores do bloco que encarnava, como poucos, a alma da Confraria, que há mais de 20 anos leva música, alegria e resistência às ruas de São Paulo”.

As outras vítimas do acidente eram Marcelo Pereira de Barros, piloto e proprietário da aeronave; Kongjian Yu, arquiteto paisagista chinês; e Rubens Crispim Jr., diretor de fotografia. A aeronave explodiu ao atingir o solo, resultando na carbonização dos quatro corpos. Não houveram sobreviventes.


Queda de avião

  • Um avião com quatro pessoas a bordo caiu no dia 23 de setembro na região da Fazenda Barra Mansa, próximo à cidade de Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul.
  • A aeronave seria um modelo Cessna e teria explodido após a queda. Não há sobreviventes.
  • Equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local, uma região de difícil acesso.

As causas da queda ainda estão sendo investigadas pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).

Arquiteto esteve em SP antes de acidente

O arquiteto paisagista chinês Kongjian Yu, que também foi uma das vítimas do avião que caiu, esteve em São Paulo dias antes do acidente, onde palestrou na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura.

Na conferência, o arquiteto de 62 anos falou sobre o conceito criado por ele de cidades-esponja, um modelo inovador de planejamento urbano que propõe integrar a natureza ao espaço construído como forma de adaptação às mudanças climáticas.

Durante a palestra, Kongjian Yu chegou a comentar, com entusiasmo, sobre a expedição ao Pantanal. O profissional disse que faria a viagem para estudar e conhecer de perto o bioma.

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