Um grupo de jovens de direita, conhecido como União Conservadora, se encontrou em frente à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), na tarde dessa sexta-feira (5/9), para destruir cartazes pendurados no prédio e gravar vídeos para as redes sociais.
“Aqui não é para fumar maconha, não. Universidade é para estudar, não é lugar para vagabundo”, diziam os ativistas, enquanto rasgavam os cartazes de papel, afirmando serem propaganda comunista. “Recebemos uma denúncia de que tem novos cartazes aqui. Porque isso aqui é um ato ilegal. Não tá no regimento da USP”, acrescentou um deles.
De acordo com a professora Elizabeth Harkot, titular de Estudos Linguísticos e Literários em Inglês, um dos integrantes do grupo teria dado um soco em um ex-professor da universidade e estudantes teriam ficado feridos. Essa, segundo ela, teria sido a sexta vez que o grupo vai até a FFLCH com o mesmo objetivo.
“Desde maio, a Direção tem feito tudo o que está em seu alcance, informado e solicitado apoio à Procuradoria Geral para deter esse movimento de invasões, sem receber resposta consistente”, diz Elizabeth Harkot.
