sábado , 6 setembro 2025
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Funcionário que morreu prensado teria confundido elevador quebrado

O funcionário Benedito Fernando de Araújo Souza, 46 anos, da empresa Atlas Schindler teria confundido o elevador que estava quebrado e acabou morto, prensado pelo maquinário. O Metrópoles apurou que o trabalhador realizava a inspeção dos cabos no elevador de serviço, que foi acionado no momento. O homem ficou preso às ferragens e teve o óbito declarado no local.

A reportagem procurou a empresa para saber sobre o protocolo de segurança aos colabores durante o conserto do equipamento, mas ainda não teve resposta.

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Homem morre em elevador

Diana Evelly/Metrópoles

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Acidente ocorreu em prédio residencial de Ceilândia

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Vítima foi prensada em elevador

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Bombeiros fazem o resgate do corpo

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Bombeiros foram acionados

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No prédio, a casa de máquina dá acesso aos três elevadores da torre “D” do condomínio residencial. O funcionário deveria consertar o elevador social – quebrado há cerca de um mês e meio. Ele, contudo, entrou na porta errada, no de serviço que estava em funcionamento. Ele ficou prensado no andar.

A equipe contava com três funcionários e dois deles realizavam outras manutenções no momento da tragédia. Os colegas de serviço da vítima estranharam a demora no retorno, até que uma moradora escutou pedidos de socorro vindo do fosso de elevador de serviço. Quando conseguiram acessar o local, o trabalhador já estava sem vida.

“Eu tinha acabado de chegar com meu filho e estávamos esperando um dos outros elevadores. E então começamos escutar uma pessoa gritando umas cinco vezes ‘me ajuda, socorro’. Fiquei desesperada e liguei para portaria central vir ajudar, mas quando eles chegaram, [funcionário] já tinha parado de gritar. Foi tudo muito rápido”, relatou a moradora.

Ela ainda disse que o funcionário esteve presente na noite dessa segunda-feira (18/8) no local. O próprio teria explicado a ela que estava ali para arrumar e que estava apenas esperando as peças para a realização do serviço.

“Ele me disse que eu não precisaria me preocupar, que o elevador era seguro e que ele não cai porque tinha todo um aparato. Hoje eu encontrei e até cumprimentei ele e depois acabei descobrindo a tragédia”, acrescentou.

Informações preliminares dão conta de que o rapaz foi atingido pelo contrapeso do elevador, após alguém supostamente ter acionado o elevador.

Moradores relataram ao Metrópoles que a queixa sobre o funcionamento dos aparelhos no prédio é antiga.

“Os elevadores com problemas são algo constante aqui no condomínio. Eu mesmo já tive uma experiência de a minha filha ficar presa. Normalmente eu nem deixo ela sozinha. O condomínio precisar ter uma atenção e um cuidado maior “, relatou uma moradora, que preferiu não se identificar.

“Forma estranha”

Outra residente do Allegro disse que, nessa segunda-feira (18/8), o elevador da torre “F” ficou funcionando de “forma estranha” a noite inteira. “Era um sobe e desce a noite toda, com a porta abrindo e fechando sem ninguém acionar nada. Até falei para o meu marido na hora de levantar não pegar nenhum elevador”, explicou.

A Polícia Civil do DF (PCDF) esteve no local para fazer perícia e determinar o que causou a morte do trabalhador.

A síndica do condomínio ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

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