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Atriz é confundida com vítima de A Mulher da Casa Abandonada: entenda

Em 2022, Chico Felitti revelou a história de Margarida Bonetti, moradora de uma mansão em ruínas em Higienópolis, São Paulo. Foragida dos EUA nos anos 2000, ela foi acusada de submeter uma empregada doméstica a trabalho escravo. O caso se tornou um dos mais chocantes crimes revelados no Brasil.

Agora, três anos depois, a história volta ao centro das atenções com o documentário A Mulher da Casa Abandonada, do Prime Video. A produção traz pela primeira vez o depoimento de Hilda dos Santos, vítima dos abusos ocorridos na década de 1990, além de simulações das agressões que sofreu.

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Hilda dos Santos

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A Mulher da Casa Abandonada

Reprodução

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Casa abandonada em SP

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Chico na frente da casa abandonada da SP

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Hilda teve sua liberdade roubada pelo casal Bonetti

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Kkuumba Siegell, atriz que interpreta Hilda dos Santos

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Sob direção de Kátia Lund, a atriz Kkuumba Siegell, gambiana naturalizada nos EUA, encarou a missão de interpretar Hilda nos momentos mais vulneráveis. As filmagens em Gaithersburg, região de Washington onde a brasileira viveu com a família Bonetti, chamaram a atenção de moradores que a conheceram nos anos 1990.

A semelhança era tamanha que antigos moradores confundiram a atriz com a própria vítima. A comunidade teve papel essencial no resgate ao levar a brasileira escondida ao hospital para tratar um tumor no abdômen enquanto os patrões estavam no Brasil.

“Ela veio pensando desde Nova Iorque sobre a Hilda. Quando ela se vestiu, ela já incorporou o espírito da Hilda”, lembra a diretora. “Alguns vizinhos ficaram tão chocados. Eles chegaram: ‘Hilda, é você?’. Eles ficaram muito impressionados, os vizinhos que conheciam a Hilda.”

Caracterizada para as cenas, Siegell recorda que era constantemente chamada pelo nome da vítima. “Os vizinhos me chamavam de Hilda, achando que eu era ela”, conta.

Kkuumba Siegell, atriz que interpreta Hilda dos Santos

Sem contato direto com Hilda, a atriz mergulhou em fotos, notícias e relatos para recriar a dor da empregada doméstica. “Eu me concentrei na foto dela e imaginei sua dor, a barreira da língua, a solidão de estar em um solo estrangeiro”, diz.

“No caso da Hilda, era mais do que trabalho pesado: era tortura e escravidão”, afirma. “O que ela passou e sobreviveu é uma lição para todos nós, e eu não tenho outra escolha senão dar o meu melhor para fazer justiça ao projeto.”

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