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Veja ranking das 20 cidades e dos estados mais violentos, segundo dados do Anuário de Segurança


Roubos caem, mas os golpes dispararam em 2024
Com uma taxa de quase 80 mortes violentas intencionais a cada 100 mil habitantes, Maranguape (CE) lidera o ranking das cidades mais violentas do Brasil em 2024, segundo dados do Anuário de Segurança, divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
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A vice-liderança do ranking ficou com Jequié (BA), que teve uma taxa de 77,6. Em seguida vêm Juazeiro (BA), Camaçari (BA) e Cabo de Santo Agostinho (PE).
De acordo com o levantamento, 16 das 20 cidades mais violentas do país são do Nordeste, e a Bahia concentra cinco das dez cidades mais violentas.
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Para o FBSP, a violência está relacionada a disputas entre facções por controle do tráfico de drogas.
O ranking leva em conta homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenção policial nas cidades com mais de 100 mil habitantes.
Em relação a Teófilo Otoni (MG), o Fórum ressalta que os dados foram impactados pelo acidente rodoviário que deixou 39 mortos na BR-116 em 2024. A morte das vítimas foi registrada como homicídio doloso, o que elevou a taxa de mortes violentas intencionais da cidade.
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Infográfico – Ranking de cidades mais violentas do Brasil em 2024.
Arte/g1
Ranking da violência nos estados em 2024
O Amapá lidera o ranking de estados mais violentos do Brasil em 2024, com uma taxa de 45,1 mortes. Na sequência aparecem Bahia (40,6) e Ceará (37,5).
Apesar da posição no topo, o Amapá apresentou queda de 30,6% na taxa em relação a 2023, quando também ocupava a primeira colocação, com 64,9 mortes por 100 mil. Já São Paulo teve o menor índice de violência letal do país: 8,2 por 100 mil.
Infográfico – Ranking de violência nos estados em 2024
Arte/g1
Outros destaques do Anuário:
1 em cada 5 medidas protetivas com urgência concedidas pela Justiça brasileira foram descumpridas pelos agressores em 2024;
os registros de roubos e furtos de celulares caíram 12,6%, mas o número de aparelhos tomados das pessoas supera 917 mil. Sábados são os dias com mais furtos.
dos aparelhos roubados, as polícias brasileiras recuperaram 1 em cada 12 ao longo do ano passado. A quantidade representa 8% dos 917 mil aparelhos levados;
as 10 cidades mais violentas do Brasil são do Nordeste, metade delas na Bahia. Segundo o estudo, os municípios sofrem com disputas de facções pelo controle do tráfico de drogas;
o investimento dos governos federal, estaduais e municipais em segurança pública cresceu 6% e chegou a R$ 153 bilhões em 2024; as cidades investiram 60% mais do que em 2021;
os registros de novas armas caíram 79% de 2022, último ano do governo Jair Bolsonaro (PL), para 2024, já no governo Lula (PT). A fabricação de armas no país caiu 92,3% de 2021 a 2024;
o total de pessoas presas cresceu 6% no Brasil em 2024 e chegou a 909.594. No entanto, há déficit de vagas, que supera 237 mil em todo país. Há, ainda, 13% da população carcerária que cumprem pena com tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar;
os estados de RN e SC lideram as interrupções de aulas por conta de violência no entorno das escolas ou creches públicas, como ataques e toques de recolher; RJ é o 3º;
há crescimento nos casos de bullying e cyberbullying. Vítimas de bullying são, majoritariamente crianças partir de 10 anos (47%) e, no cyberbullying, adolescentes de 14 e 17 anos (58%).

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