Na rotina de quem aposta nos chás medicinais como aliados naturais da saúde, um pequeno detalhe pode comprometer todo o potencial terapêutico da bebida. A nutricionista Cibele Santos alerta que o erro mais comum — e prejudicial — na hora de preparar a infusão é não estar atento à temperatura da água.
Segundo a especialista, a temperatura da água é um detalhe crucial quando o assunto é preservar a qualidade nutricional das plantas e especiarias. “Cada erva tem uma temperatura ideal de infusão que ajuda a extrair seus compostos ativos. Por exemplo, ervas delicadas, como folhas verdes, devem ser preparadas com água a cerca de 70-80°C. Já as ervas mais robustas, como raízes, podem ser emergidas em água quase a ferver (90-100°C)”, esclarece.
Embora o erro número um esteja associado às altas temperaturas, Cibele ainda destaca que o tempo de infusão é outro ponto-chave para garantir os potenciais benéficos dos chás.
“Infusões muito longas podem extrair compostos amargos ou adstringentes, enquanto um tempo curto demais pode deixar o chá fraco e sem propriedades medicinais. O ideal é seguir as recomendações específicas para cada planta — geralmente entre 3 a 10 minutos”, detalha a especialista.
Não cometa mais erros na hora de preparar os chás!
Cibele ainda destaca outro erro recorrente: misturar ervas de forma aleatória. Embora a “alquimia” possa potencializar os efeitos terapêuticos, a expert alerta para possíveis interações conflitantes.

“Existem combinações que podem inibir ou brigar entre si. Pode ser interessante consultar um especialista em fitoterapia ou buscar misturas já preparadas que sejam conhecidas por seus benefícios”, orienta a nutricionista.
Além das instruções de preparo, a expert chama atenção para o consumo excessivo dos chás. “Geralmente, de duas a quatro xícaras por dia são suficientes para aproveitar os benefícios com segurança. O excesso pode causar efeitos colaterais, principalmente se a erva for diurética ou hepatotóxica”, destaca.
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