Entenda as medidas restritivas aplicadas contra Bolsonaro
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta sexta-feira (18) que Alexandre de Moraes “está tentando criminalizar Trump” após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinar medidas restritivas e buscas contra Jair Bolsonaro (PL).
Em nota, o parlamentar afirmou ter recebido “com tristeza, mas sem surpresa, a notícia da invasão da Polícia Federal à casa do meu pai nesta manhã”, e criticou o que chamou de “censura e medidas de coerção contra o maior líder político do Brasil”.
Moraes proibiu Bolsonaro de falar com autoridades estrangeiras e de usar as redes sociais, além de obrigá-lo a usar tornozeleira eletrônica.
Ao justificar as medidas, pedidas pela Polícia Federal (PF), o ministro afirma que Bolsonaro atua em conjunto com o filho Eduardo – que está no Estados Unidos e para quem o ex-presidente enviou R$ 2 milhões – para pressionar o Judiciário brasileiro, interferir em processos judiciais e desestabilizar a economia.
Em 9 de julho, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifa de 50% sobre todos os produtos comprados do Brasil, alegando que Bolsonaro sofre uma caça às bruxas e fazendo ataques ao STF.
Desde então, Bolsonaro tem feito manifestações em que associa a retirada das sanções à anistia, o que o livraria do risco de ser preso pela tentativa de golpe de estado.
Eduardo Bolsonaro afirma que o pai “nunca se furtou a cumprir decisões judiciais e sempre participo do processo legal”, e que a decisão de Moraes “se apoia num delírio”.
O parlamentar classifica como legítima a atuação do governo americano, e afirma que “na prática, Alexandre de Moraes está tentando criminalizar Trump e o próprio governo americano”.
“Como é impotente diante deles, decidiu fazer do meu pai um refém”, disse. “Alexandre precisa entender que suas ações intimidatórias não têm mais efeito. Não vamos parar.”
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