sábado , 6 setembro 2025
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Para o STF, situação jurídica de Eduardo Bolsonaro se agravou após ele agradecer Trump pelo tarifaço ao Brasil

Licenciado do mandato, Eduardo está atualmente nos Estados Unidos. A Justiça apura se ele atua para influenciar o governo de Donald Trump com o objetivo de atrapalhar processos que investigam seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ministros do Supremo Tribunal Federal avaliam que a situação jurídica do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se agravou significativamente no contexto da investigação aberta pela Corte por tentativa de coação da Justiça.
O parlamentar também é investigado por obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e por possível envolvimento em tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Governo discute como responder às tarifas de 50% de Donald Trump sobre os produtos brasileiros
Licenciado do mandato, Eduardo está atualmente nos Estados Unidos. A Justiça apura se ele atua para influenciar o governo de Donald Trump com o objetivo de atrapalhar processos que investigam seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e aliados, por tentativa de golpe de Estado.
Ao blog, ministros do STF destacaram que Eduardo produziu provas contra si ao publicar, na noite de quarta-feira (10), uma mensagem em rede social assumindo a articulação que resultou na decisão de Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.
Somam-se a esse post a carta do próprio Donald Trump, na qual o ex-presidente americano justifica o tarifaço como uma reação à “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro. Para integrantes do Supremo, esse conjunto de novos elementos fortalece a linha de investigação da Corte.
Nesse cenário, interlocutores do tribunal afirmam que Eduardo Bolsonaro pode enfrentar um julgamento ainda antes das eleições de 2026. Se houver denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e posterior condenação por um colegiado como o STF, o deputado poderá ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ficar inelegível.

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